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sábado, 15 de outubro de 2011

SOLIDÃO

Solidão
do corpo, da alma,
da vida vivida em horas, em instantes que se arrastam no relógio do tempo.
Silêncio indefinido, trágico, insinuante, invisível, inexplicável.
Sentimento represado, medo do medo, da dor, do vazio de estar só.
Mergulho profundo, interior, intenso, inspirador.
E quando a vida anoitecer?
Dormirei nos braços da noite.
Haverá estrelas? Haverá lua?
Será negro o céu da minha alma?
Haverá luz em meu coração ou só a penumbra suave de uma doce solidão?
Doce solidão, sem muros que aprisionam. Só a doce sensação dos pensamentos, que soam
como música aos ouvidos e no auge do silêncio, ecoam.
Doce solidão, sem paredes que separam. Só a doce sensação dos próprios sentimentos, que falam
como poesia ao coração e no auge do segredo, se calam.
Doce solidão, sem sombras e sem saudade. Só a doce sensação da vida sem tempo ou idade,
plantando na palma da mão, o dom da felicidade.

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